Livro Resumo “Liderança”

Liderança – Dale Carnegie Lido em: JUNHO / JULHO / AGOSTO 2011 – Há uma grande carência de líderes em diversas instituições mundiais, como igreja, educação e negócios. – Hoje as pessoas se sentem isoladas, por conta da internet. Por isso, o líder deve ser flexível e ajustável. – A liderança é algo arriscado, porém este líder deve inspirar e motivar pessoas. Ele delega poder, é confiável e decisivo. – Com o envolvimento de todos, as pessoas se sentem motivadas pelo líder. – A liderança não é algo nato, mas uma habilidade que se aprende. Assim, qualquer um pode ser tornar um, com treinamento e a preparação necessária. Mantenha a mente aberta às mudanças o tempo todo. Dê boas vindas a elas. Busque-as” Dale Carnegie – Os resultados esperados são instantâneos pela rapidez das ferramentas. – Verdadeiros líderes não tem subordinados como os chefes. Mestres em liderança transformam seguidores em outros líderes. – A habilidade de tomar decisões, flexibilidade, inovação e capacidade de adaptar-se a mudanças são qualidades de um líder. – Antes, os líderes eram vistos como insubstituíveis e indispensáveis para o sucesso do grupo, mas hoje sabemos que ninguém é indispensável. – Um estilo de liderança centralizado no indivíduo e agressivos não é eficiente, pois não terá um longo período, ou seja, dificilmente a liderança autoritária será bem sucedida por muito tempo. – Habilidade de falar bem, acreditar em si mesmo, reconhecer suas altas e baixas habilidades gerais, saber ouvir (para ter a oportunidade de mudar) e determinação (não desistir de lutar e ter opinião própria) são importantes características para um líder. – Essa habilidade é adquirida e aperfeiçoada com o tempo, em constante aprendizado. Líderes podem influenciar milhares de pessoas. – Mais algumas características que o líder deve ter: Elaborar estratégias a longo prazo e comunicar aos seus superiores Definir o ponto que quer chegar, aceitando desafios Reconhecer seus pontos fortes e trabalhar na superação das fraquezas Se preparar para o inesperado Controlar o nível de estresse Demonstrar auto-confiança, aceitando críticas Se interessar pela opinião dos outros Ser flexível, um líder nem sempre está certo Ser paciente, auxiliar os outros, motivá-los Ter a capacidade de inspirar e energizar Saiba elogiar, incentive. Quando algo der errado, nunca critique publicamente Mostrar à equipe seu apoio Ajudar sempre que possível A responsabilidade é sempre sua Lembre-se que a comunicação é fundamental Seja justo e não favoreça ninguém Seja honesto, só prometa o que possa cumprir Faça seu melhor, respeite os outros e seja coerente Faça críticas construtivas FAÇA PERGUNTAS EM VEZ DE DAR ORDENS DIRETAS – O sucesso é uma jornada, não um destino – Mediante à críticas, as habilidades atrofiam – Um discurso motivacional transmite a ideia de “vamos trabalhar” – Métodos como a motivação negativa, tendem a repercussões indesejáveis.

Livro Resumo “Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal”

Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal – Alan e Bárbara Pease Lido em: MAIO 2011 – Um gesto vale mais do que mil palavras – Neste livro esclarecem que 93% da comunicação humana é feita através de expressões faciais e movimentos do corpo, quando a entendemos, podemos aprender a agir da forma adequada. – Há três classes de movimentos observáveis: os faciais, gesticulares e os de postura, estão fortemente entrelaçados – Na comunicação verbalrecebemos uma quantidade muito grande de mensagens que não vêm expressas em palavras, são denominamos não verbais, utilizada com todos. – A postura é a chave não verbal mais fácil de descobrir, e observá-la pode ser muito interessante. – Há um compartilhamento de posturas em nosso dia-a-dia. – Estudar a postura das pessoas durante uma discussão é extremamente interessante – A postura não é somente uma chave sobre o caráter, é também uma expressão da atitude. Ex quando curvamos a coluna ao conversamos, mostramos interesse – O tato é o sentido que está presente em todos os outros – O contato — pelo menos o mais impessoal — produz-se em todo nosso entorno, percebamo-lo ou não – Os movimentos corporais são involuntários e demonstram nossas atitudes e até mesmo nosso sentimento no momento. – Não se deve interpretar um gesto isoladamente. Observá-los em conjunto, pois tem vários significados. – Geralmente quando uma criança mente, coloca as mãos na boca, quando crescemos continuamos com isso, porém disfarçamos mais. – De acordo com nossa intimidade em relação as pessoas, nos aproximamos mais. Quando não nos conhecemos, a distancia confortável é a partir de 3,6 metros. – Temos a iniciativa de nos afastar de pessoas desconhecidas com o objetivo de não incomodá-las, como no cinema. – Ficaríamos bastante incomodados se tivéssemos que renunciar aos gestos com que tão freqüentemente acompanhamos e ilustramos nossas palavras. – Utilizamos as palmas das mãos para cima para demonstrar franqueza. – Em relação ao movimento de aperto de mãos, quando é para cima e para baixo, demonstra igualdade. – Coçar/Esfregar o rosto (nariz, olho e ouvido) demonstram que a pessoa está mentindo ou enganando. – Sentir falta de segurança nos faz levar algo a boca, pode ser os dedos, cigarro ou uma caneta. –  Braços cruzados passam a ideia de defesa, proteção. – A expressão facial nos mostra os sentimentos e o estado emocional. Como os olhos, que demonstram raiva através das pupilas contraídas. – As duas mãos atrás da cabeça demonstram confiança em si mesmo e até superioridade. – Não há como fingir os gestos principais, pois a fala o acusará.

Livro Resumo “O imensurável amor de Deus”

O imensurável amor de Deus – Floyd Mccluing Jr. Lido em: Fevereiro 2012 – Não existe nenhum nível da sociedade que está imune à dor dos relacionamentos partidos. – As pessoas por não conhecerem um pai humano bondoso e atencioso, mostram uma visão distorcida do pai celestial, muitas vezes por conta de uma experiência negativa na infância. – Outras pessoas têm dificuldade para se relacionar com Deus porque foram criadas para respeitá-lo, como se “Pai” fosse falta de reverência. – Podemos nos perguntar como é Deus, se é que existe um para as pessoas que não o conhecem, mas o que devemos saber é que Ele se parece com Jesus (Jo 14:9). – Deus tem tempo para nós, Ele se preocupa com as pequenas coisas. Sempre esteve presente, principalmente em nossos momentos de mágoas e frustrações. – As experiências passadas intensificam nossas reações, quando Deus tenta chegar até nós. – As crianças ouvem constantemente palavras sobre a importância e o valor das coisas, mas coisas simples como Eu te amo não são ditas. – A maior demonstração de amor do coração paterno de Deus revela-se na sua atenção aos detalhes da nossa vida. – A maioria das pessoas tenta esquecer os momentos mais difíceis e dolorosos, mas Deus não, pois Ele estava lá no controle da situação. Diferentemente de nosso pai humano, Deus está conosco 24h. – Deus é o nosso Pai verdadeiro. Não podemos viver de ressentimentos de nossos pais humanos. – Vivemos numa sociedade voltada para o desempenho, parece que nossos pais nos amam por algum resultado, diferentemente do nosso Pai Celestial, que nos ama incondicionalmente. – Deus deseja curar nossas feridas emocionais, Ele sofreu por mim e por você. – Os sentimentos de inferioridade não são desculpa para a desobediência. A autoridade advém do caráter, da obediência e da unção de Deus. – Não existe problema de independência ou inferioridade que não possa ser resolvido mediante uma humildade maior, e maior quebrantamento de vida. – É preciso se desatar da preocupação do que os outros pensam de nós, o que importa é agradar a Deus. O temor de Deus é o ódio do pecado Pv 8:13 – Ter o temor de Deus significa amar a Deus, de tal maneira que a pessoa odeie tudo o que Ele odeia. E isto vem de estarmos perto de Deus, pois assim saberemos o engano, a opressão e a força destruidora do pecado, e por isso nós o odiaremos. – Não temos de viver em dor emocional permanente, Jesus sofreu em nosso lugar, não temos de carregar nossas próprias férias a vida toda. Podemos receber a cura e ser libertos para viver e desfrutar a alegria do imensurável amor paterno de Deus. – Não é porque a Bíblia nos chama de pecadores que nos rejeita, pelo contrário, Ele nos mostra o nosso problema mais básico e a forma de vencê-lo. – Passos para que Deus cure nossas feridas: 1) Reconheça a necessidade: Não pense que você é uma exceção! Deus espera que você tome uma iniciativa de humildade, sinceridade e honestidade. Se o pecado for secreto, confesse-o a Deus, se for particular, peça perdão à pessoa e se for público, peça perdão ao grupo. 2) Confesse as emoções negativas: O processo de amontoar emoções não identificadas e não comunicadas produz conseqüências trágicas, como úlcera até o suicídio.Podemos crescer fisicamente, mas ficar emocionalmente imaturos. Jesus é o maior interessado em nossos sentimentos, Ele nos ama e quer nos conhecer. Desabafar com amigos de confiança também é interessante, porém estes precisam nos amar ao ponto de nos alertar ao erro. 3) Perdoe aqueles que o magoaram: O perdão é um processo, até que a dor desapareça, não um ato único. Pense no quanto Deus nos perdoou, foram várias vezes não é mesmo? Por isso, perdoe quanto necessário for! Quanto maior a ferida, maior o perdão. 4) Receba perdão: Podemos ser muito duros conosco e com os outros, e por isso é importante confessar o pecado ao Pai, que sempre nos receberá de braços abertos. Temos que nos humilhar diante dEle. 5) Receba o perdão do pai: O nosso vazio pode ser preenchido apenas por Deus. Para receber o amor dEle, precisamos passar tempo em Sua presença, que seja cantando, falando ou pensando nEle. 6)  Pense os pensamentos de Deus: Todos nós temos pensamentos negativos ao nosso respeito, mas isto deve ser quebrado. Quando ocorrer, devemos mencionar algo positivo, acompanhado com um versículo bíblico, como Fp 4: 13. A causa mais comum da depressão são os pensamentos depreciativos ou de reprovação contra nós mesmos. 7) Persevere: Não precisamos de fé para fazer o possível. Ele é o Deus dos novos começos, tem prazer em nos perdoar e dar outra oportunidade, basta nos humilharmos e fugirmos das tentações. – Ferida, que carece de cura, é diferente de pecado, que requer perdão. Enquanto você não assumir total  responsabilidade pelas próprias atitudes e ações, a cura é impedida. –  O trabalho feito para Deus não pode ser uma compulsão para provar algo a nós mesmos ou por causa de uma necessidade de ser alguém. – Onde não desfrutamos de confiança, não temos autoridade. – Todos os problemas de desunião podem ser resolvidos mediante maior humildade e perdão. – A medida que amamos, aceitamos e perdoamos uns aos outros, como irmãos em Cristo, o amor de Deus flui através de nós para que nos curemos mutuamente. É a graça de Deus, o seu amor não merecido, que faz tudo isso por nós. Não temos toda essa capacidade de nos amar, mas Deus no ensina. – Deus muitas vezes fará as coisas por intermédio das pessoas, mas Ele é a fonte, e as pessoas são os canais. – Nosso Pai Celeste não deseja simplesmente libertar-nos da dor de feridas passadas, Ele almeja também levar-nos à maturidade espiritual e emocional. Pg 62

Livro Resumo “Caçadores de Deus”

Os caçadores de Deus – Tommy Tenney LIDO EM JULHO 2012 – Desde que Deus existe, existem pessoas que O buscam. – O verdadeiro caçador de Deus não se contenta com em estudar as verdades de Deus, mas busca conhecê-lo. – Um verdadeiro caçador de Deus não se satisfaz com a verdade passada, ele anseia pela verdade presente, pois não estamos interessados apenas no q Deus fez, mas no que ele está fazendo. – O objetivo final é ESTAR COM DEUS. – Conhecer a história das pessoas não significa intimidade com elas. Você conhece ou apenas sabe a respeito de Deus? Ex: Fariseus: nossos desejos são os de Deus? – Buscar a Deus é buscar o impossível sabendo que é possível. O objetivo é alcançar seu coração. Em I Tessalonicenses 5:19 = Apagar o Espírito, ou seja, permitir o mover do Espírito Santo até certo ponto. Não busquemos a Deus pelo o que pode nos dar, busquemos Sua face. Não precisamos de sermão (palavra) ou canções, apenas do Espírito de Deus. Deus não se preocupa com o que você pode fazer para Ele, mas se você o quer. Não podemos suportar a livre presença de Deus em nossas programações porque Ele pode “arruinar” tudo. Se estamos fracos como cristãos e não temos tido tudo que Deus tem para nós, é porque não temos esperado n’Ele. Deus não derrama Seu Espírito onde não há fome d’Ele, da presença de Deus. O arrependimento nos prepara para a presença de Deus. Não se preocupe com o que os outros pensam, busque a Deus. Permitirmos que as coisas deste mundo preencham nossa vida e saciem nossa fome. Podemos estar tão envolvidos em atividades para Deus que acabamos esquecendo d’Ele. As pessoas procuram bares, clubes porque tentam sobreviver com a frustração da Igreja. A Casa do pão (Igreja) não tem fornecido pão (presença de Deus), como as pessoas irão? Como se a glória de Deus não pudesse fluir nos corredores do templo, por causa da manipulação humana. Deus está na Igreja? Podemos desfrutar da presença de Deus muito mais do que temos capacidade de imaginar. Porém, nos contentamos e nos satisfazemos com o que temos. As pessoas estão famintas de Deus, não de história de Deus. Existe mais de Deus na maior parte dos bares do que na maior parte das Igrejas. Deus não tem netos. Cada geração deve experimentar da Sua presença. O plano satânico consiste em nos manter tão cheios de lixo, para que não tenhamos fome de Deus, e isso tem funcionado. O reino dos céus é tomado por esforço. O primeiro passo do avivamento é o reconhecimento da decadência.  Este é seu melhor momento com Deus? Busque a Deus ao invés da prosperidade. Ele está esperando que O busquemos para dispensar porções infinitas de Sua presença.  

Livro Resumo “Abrindo o jogo: oração”

Livro: “Abrindo o jogo: Oração” LIDO EM JULHO 2012 A oração não apenas nos dá acessos às bênçãos de Deus, como também nos leva a conhecermos o Deus da benção. Se Ele nos conhece e sabe do que precisamos, pra que pedir? A comunhão com Deus é a necessidade da alma que está acima de todas as demais. A oração é o começo. A oração não somente traz respostas de Deus, ela traz Deus a nós. ORA QUE MELHORA. Pela oração nós temos acesso ao poder de Deus. 1 Pe 5:7 Se os humanos dão boas coisas, imaginemos Deus: Mt 7: 10 – 11 A oração nos coloca face a face com Deus e nos livra do medo. A grande tragédia da vida não é a oração não respondida, mas a oração não feita. Fp 4: 6-7 A oração não somente pode mudar a historia pessoal, mas a História humana. O verdadeiro aquecimento da Igreja é a oração. Um problema permitido por Deus em nossa vida é apenas um modo que Ele tem de obter a nossa atenção para nos voltarmos à Sua presença, caso contrário, de outro modo isso provavelmente não seria possível. Comece com pouco tempo e vai aumentando… A oração não muda Deus, muda você. C. S. Lewis O homem tem um vazio em seu coração do tamanho de Deus, que somente Ele pode preencher.

Livro Resumo As cartas do inferno

Livro As cartas do Inferno – C. S. Lewis LIDO EM FEVEREIRO 2015 O objetivo do diabo é confundir as vítimas. Eles nunca têm nada para nos ensinar. Quando nos tornamos cristãos, não estamos imunes das tentações e provações. Há um grande numero de convertidos que voltam para o mundo. A igreja pode ser uma aliada do diabo quando seu foco está errado, como num culto prestarmos atenção nos sapatos dos outros, na voz desafinada no momento do louvor e principalmente nas decepções dos relacionamentos. Temos aspirações/sonhos, mas a realização é trabalhosa, e quando superamos, nos tornamos mais fortes. “O que diz, mesmo de joelhos, sobre sua vida pecaminosa, é mera conversa de papagaio”. Quando há um pensamento e coração arrogantes, achando-se melhor que os outros. Como, por exemplo, depois de uma briga, pensar que estamos sempre certos. Suspense e ansiedade são aliados do diabo para nos deixar preocupados. A jogada é fazer com quem sejamos inimigos de nossos vizinhos e amigos/benevolentes de pessoas distantes. O diabo encoraja os excessos. Ele evita que as coisas cheguem em nossa mente, desviando o foco de Deus para nós. Somos anfíbios => metade animais, metade espírito. Fazemos parte da existência eterna, mas vivemos presos no tempo, e por isso somos inconstantes, tendo altos e baixos (vales e picos). O diabo quer criar gado para nos servir de alimento, sugando nos. Deus quer servos que se converterão em filhos, premiando nos. Ele tenta nos convencer que movimentos e encontros religiosos são mais importantes que a oração, ordenança e caridade. Quando nosso mundo interior está frio e vazio é que vêm os ataques. “Eu sei que nós temos alcançado muitas almas através dos prazeres, mas não nos esqueçamos que todo prazer é invenção dEle.” O diabo coloca em nossa mente que a sequidão é um estado de espírito permanente. Espiritualidade morna é tão boa quanto nenhuma. O objetivo é fazer que sejamos de acordo com a ambiente ou pessoas, ou seja, manipuláveis e não autênticos cristãos. Mantendo os hábitos de um cristão, somos manipulados a acreditar que nada mudou, apenas nosso estado espiritual com novos amigos e diversões, afastando nos da luz para dentro do Nada. Tensões familiares causadas por más amizades ou pressões diárias. Eles tentam no encaminhar para abandonar das pessoas, comidas e  livros que gostamos em favor de “melhores pessoas”, “mais adequadas comidas” e “importantes livros”, gerando vaidade e arrogância. Os hábitos ativos são fortalecidos pela repetição, e os passivos se enfraquecem pela mesma continuidade. Ele quer arrancar a humildade das pessoas. O esforço que eles fazem é manter a mente humana presa ao valor que ela mesma possui. “Nós queremos essa raça de vermes inteira perseguindo perpetuamente um pote de ouro no fim do arco-íris, nunca sendo honesta, nunca sendo generosos, nem felizes agora, mas sempre usando todos os talentos que lhes foram dados no presente como combustível depositado no altar onde cultuam o futuro”. O desejo dele é saber o que Deus planeja.    

Livro Resumo “Aliviando a bagagem”

Resumo do Livro “Aliviando a bagagem” de Max Lucado http://www.palavrapreexistente.com.br/arquivos/conselhos/AliviandoaBagagem-MaxLucado.pdf LIDO EM ABRIL 2013 Todos nós arrastamos fardos para os quais não fomos feitos. Medo, preocupação e descontentamento. Com o Salmo 23 como guia, larguemos alguns destes carregamentos para os quais não fomos feitos. Não sei como viajar sem bagagem. Você também não é conhecido por carregar alguma bagagem? “Vinde a mim”, Ele convida, “todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Se nós lho permitirmos, Deus tornará mais leve o nosso fardo. Viajar sem bagagem significa confiar a Deus as cargas para as quais você não foi destinado. Por aqueles que você ama, aprenda a depor a carga. E por amor ao Deus que você serve, faça o mesmo. Você sabe, ele quer usar você. Porém, como poderá fazê-lo, se você está exausto? Quando um pai vê o filho de cinco anos tentando puxar da esteira rolante a mala da família, o que ele diz? O pai dirá ao filho o mesmo que Deus está dizendo a você. “Largue isto filho. Eu a carregarei”. O que você acha de aceitarmos o oferecimento de Deus? Por que Davi escreveu o Salmo 23? Para edificar nossa confiança em Deus… para recordar-nos quem Ele é. Deuses como… Um gênio na garrafa. Conveniente. genial. Precisa de um lugar no estacionamento, uma data, um gol marcado ou perdido? Tudo o que você faz é esfregar a garrafa e puf – é seu. E, o que é ainda melhor, este deus volta para dentro da garrafa depois de fazê-lo. Um doce vovô. Tão coração-mole. Tão sábio. Tão bondoso. Porém muito, muito, muito velho. Vovôs são ótimos quando estão acordados, mas costumam dormitar involuntariamente quando se precisa deles. Um pai ocupado. Parte na segunda, retorna no sábado. Um monte de viagens e reuniões de negócios. Contudo, ele aparecerá no domingo. Então ponha tudo em ordem e pareça espiritual. Na segunda-feira, seja você novamente. Ele nunca saberá. Já teve estas concepções de Deus? Adonai significa Senhor. Yahweh é o nome de Deus, Ele nunca deu uma definição da palavra Yahweh. Yahweh, então, parece significar “Eu sou” e “Eu causo”. Deus é “Aquele que é” e “Aquele que causa”. Ele declara Eu Sou e nada mais. “Tu és o que?”, desejamos perguntar. “EU SOU”, replica Ele. Deus não precisa de nenhuma palavra descritiva, porque Ele nunca muda. Deus é o que é. Ele é o que sempre foi. Sua imutabilidade motivou o salmista a declarar: “Mas tu és o mesmo” (Sl 102.27). Embora Deus crie, Ele nunca foi criado. Embora faça, Ele nunca foi feito. Embora cause, Ele nunca foi causado. . Câncer não o preocupa, e cemitérios não o perturbam. Ele estava aqui antes que eles surgissem. Ele estará aqui depois que eles houverem passado. Ele é incausado. Filósofos podem debater o significado da vida, mas você precisa de um Senhor que possa declarar o sentido da vida. Perigo da autoconfiança… Tudo o que eu precisava era desculpar-me, mas tinha de discutir. Tudo o que eu precisava fazer era ouvir, mas tinha de abrir minha boca grande. Tudo o que eu precisava fazer era ser paciente, mas tinha de tomar o controle. Tudo o que eu tinha de fazer era entregar a Deus, mas tentei consertar eu mesmo. Nós humanos gostamos de fazer as coisas do nosso modo. Esqueça o modo fácil. Esqueça o modo comum. Esqueça o modo melhor. Esqueça o modo de Deus. Queremos fazer as coisas do nosso jeito. E, de acordo com a Bíblia, é exatamente este o nosso problema. “Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu próprio caminho” (Is 53.6). Ovelhas são tolas! Conhece alguém que  ensinou sua ovelha a dar cambalhotas? Já assistiu a um show de circo apresentando “Mazadon e sua ovelha  saltadora”? Não. Ovelhas são simplesmente tolas demais. E indefesas. Elas não possuem presas ou garras. Elas não podem mordê-lo nem correr mais que você. Entretanto, quem percebe quando a ovelha de Deus aparece? Quem nota quando a ovelha canta, fala, ou atua? Apenas uma pessoa percebe. O pastor. E para Davi, é precisamente este o ponto principal. E o modo como ele cuidava das ovelhas lembrou-lhe o modo como Deus cuida de nós. A prisão do querer, fardo do descontentamento: Nenhuma prisão é tão populosa, nenhuma é tão opressiva, e, além disso, nenhuma é tão permanente. A maioria dos ocupantes nunca sai. Eles nunca escapam. Nunca são soltos. Eles cumprem uma sentença de vida nesta abarrotada e mal-provida instituição. O nome da prisão? Você o verá na entrada. Em forma de arco-íris, acima do portão, seis letras em ferro fundido expressam-lhe o nome: QUERER A prisão do querer. Você tem visto seus prisioneiros. Querem apenas uma coisa. Um novo emprego. Uni novo carro. Uma nova casa. Um novo cônjuge. Eles não querem muito. Querem apenas um. E quando eles tiverem “um”, serão felizes. Quando eles tiverem “um”, sairão da prisão. Então acontece. O cheiro de carro novo passa. O novo emprego fica velho. O vizinho compra uma televisão maior. O novo cônjuge possui maus hábitos. As expectativas goram, e antes que se perceba, outro ex-condenado quebra a liberdade condicional e retorna à Cadeia. Pense por um momento nas coisas que você possui. Pense na casa que você tem, no carro que você dirige, no dinheiro que você guardou. Pense nas jóias que você herdou, nas ações que você negociou e nas roupas que você comprou. Visualize todos os seus bens, e deixe-me dizer-lhe duas verdades bíblicas. Seus bens não são seus. Pergunte a qualquer juiz investigador de artes suspeitas. Pergunte a qualquer embalsamador. Pergunte a qualquer diretor de casa funerária. Ninguém leva nada consigo. Jesus avisou: “A vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15). Deus não conhece você como o companheiro com o terno elegante, ou a mulher com a casa grande, ou a criança com a bicicleta nova. Deus conhece o seu coração. O contentamento vem quando podemos, honestamente, dizer como

Livro Resumo “Louco amor”

Trechos do livro “Louco Amor” de Francis Chan LIDO EM ABRIL / 2013 Não  há  dúvida  de  que  acreditar  em  Deus  é  bom  e politicamente correto, mas  amá-lo  de verdade é outra história bem diferente. Sim, fazer doações aos pobres na época do Natal ou ajudar as vítimas de uma tragédia é um belo gesto de generosidade, mas sacrificar o próprio conforto e bem-estar pelos outros pode parecer maluquice diante de um mundo tão seguro e tranquilo. Acho que  é  muito  fácil  jogar  a  culpa  sobre  a  igreja  sem  reconhecer  que  todos  nós  fazemos parte dela e somos, portanto, responsáveis pelo problema. Mas acredito que todo mundo sente  —  até  mesmo  quem  nunca  verbalizou  esse  sentimento  —  que  a  igreja  não  está indo bem em vários aspectos. Eu me apresentava como cristão, estava bastante envolvido na igreja e tentava  me  manter  afastado  de  tudo  o  que  os  “bons  cristãos”  evitam:  bebidas,  drogas, sexo  ilícito,  blasfêmia.  O  cristianismo  era  bem  simples:  lute  contra  seus  desejos  para agradar Deus. Toda vez que eu cometia um erro (o que acontecia com freqüência), saía por aí me sentindo culpado e distante de Deus. Minha visão de Deus era estreita e reduzida. Precisamos parar de inventar desculpas por não acreditar em Deus. Ê provável que você já  tenha  ouvido  esta  afirmação:  “Eu  creio  em  Deus;  só  não  acredito  é  nas  religiões organizadas”. Acho  que as pessoas não diriam isso se a igreja vivesse, de fato, como é chamada  a  viver. Jesus veio de um modo humilde, como servo, mas não precisa implorar que lhe entreguemos uma parte menor de nosso ser. Ele controla todas as coisas, a começar por aqueles que o seguem. Fazemos parte de uma cultura que confia mais na tecnologia que na comunidade, uma sociedade  em  que  as  palavras  faladas  e  escritas  são  gratuitas,  excessivas  e  pouco valorizadas. Nossa cultura diz que vale tudo; quase não se ouve falar a respeito do temor de Deus.  Demoramos muito para  ouvir,  falamos  precipitadamente  e  logo  nos exasperamos. Você sabia que uma lagarta possui 228 músculos separados e distintos na cabeça? Para um inseto, até que é pouco. Um olmo, árvore muito comum na Europa e  na América do Norte, tem, em média, 6 milhões de folhas. E, ao bombear sangue para circular por todo o corpo, o coração humano gera pressão suficiente para espirrar sangue a uma distância de até quase dez metros. (Nunca fiz esse teste, e também não o recomendo). Você já parou para pensar em como Deus é criativo e diversificado? Ele não era obrigado a  criar  centenas  de  tipos  diferentes de bananas,  mas  criou.  Não tinha de colocar 3 mil espécies diferentes de árvores em um espaço equivalente a uma milha quadrada da floresta  amazônica,  e  mesmo  assim  ele  o  fez.  Deus não  precisava  criar  tantos  tipos  de risadas. Pense a respeito dos diferentes sons de risadas de seus amigos — alguns deles chiam, outros roncam, riem  em  silêncio,  fazem  muito  barulho  ou  produzem  ruídos desagradáveis. Sejam quais forem as razões de Deus para tanta diversidade, criatividade e sofisticação no universo, na terra e até mesmo em nosso corpo, o objetivo de tudo isso é a glória do Senhor. A arte divina fala a respeito de Deus, refletindo quem ele é e como ele é. Há uma epidemia de amnésia espiritual rondando por aí, e nenhum de nós está imune a ela. Não importa quantos detalhes fascinantes tenhamos aprendido sobre a criação de Deus; não importa quantas fotografias vejamos das galáxias que ele criou; não importa quantos crepúsculos venhamos a contemplar — nós nos esqueceremos. A maioria de nós sabe que fomos criados para amar e temer a Deus; que devemos ler a nossa Bíblia e orar ao Senhor, pedindo para conhecê-lo melhor; que temos o dever de adorá-lo com nossa vida. Mas pôr essas coisas em prática é um grande desafio. Declarar que Deus é santo equivale a dizer o seguinte: ele está separado, é distinto de nós. Por essa razão, não podemos penetrar na profundidade de quem Deus é, de maneira alguma. Para os judeus, dizer alguma coisa três vezes era uma maneira de demonstrar perfeição. Por isso, quando Deus é chamado “Santo, Santo, Santo”, o objetivo é dizer que ele é perfeito, perfeitamente separado; nada ou ninguém pode ser comparado a ele. E isso que significa ser “santo”. Deus sabe de todas as coisas. Você não se sente intimidado diante desse pensamento? Cada um de nós, em maior ou menor grau, consegue enganar os amigos e a família no que concerne a quem realmente somos. Ele conhece nossos pensamentos antes mesmo que eles cheguem à mente, e nossas ações antes que as pratiquemos, seja o simples ato de deitar, de sentar ou de caminhar por aí. Deus sabe quem somos e quais são as nossas tendências. Por mais que queiramos reivindicar de Deus explicações a respeito de sua pessoa e de sua criação, não temos nenhuma condição de exigir que ele preste contas a nós. Você é capaz de adorar um Deus que não é obrigado a dar explicações a respeito de seus atos? Será que não é arrogância de sua parte pensar que Deus lhe deve satisfações? É preciso muito esforço para compreender o ódio total que Deus sente em relação ao pecado. Inventamos desculpas como: “Sim, sou uma pessoa meio orgulhosa de vez em quando, mas todo mundo tem alguma dificuldade para controlar o orgulho”. No entanto, Deus afirma, em Provérbios 8:13: “Odeio o orgulho e a arrogância…”. Nem eu nem você temos permissão para determinar até que ponto Deus pode ou não detestar o pecado. Ele pode odiar e castigar o pecado tão severamente quanto a justiça divina o exigir. Deus nunca justifica o pecado. E ele é sempre coerente com essa ética. Toda vez que começarmos a questionar esse conceito, tudo o que precisamos fazer é pensar na cruz, onde o Filho de Deus foi torturado, escarnecido e espancado por causa do pecado. O nosso pecado. Não há nenhuma dúvida a respeito

Resumo do livro Celebração da disciplina

Celebração da disciplina de Richard Foster A superficialidade é maldição de nosso tempo. A doutrina da satisfação instantânea é, antes de tudo, um problema espiritual. A necessidade urgente hoje não é de um maior número de pessoas inteligentes, ou dotadas, mas de pessoas profundas. As Disciplinas Espirituais são uma realidade interior e espiritual, e a atitude interior do coração é muito mais decisiva do que a mecânica para se chegar à realidade da vida espiritual. Quando perdemos a esperança de obter a transformação interior mediante as forças humanas da vontade e da determinação, abrimo-nos para uma maravilhosa e nova realização: a justiça interior é um dom de Deus que deve ser graciosamente recebido. A imperiosa necessidade de mudança dentro de nós é obra de Deus e não nossa. É preciso que haja um trabalho real interno, e só Deus pode operar a partir do interior. Não podemos alcançar ou merecer esta justiça do reino de Deus; ela é uma graça concedida ao homem. Deus nos deu as Disciplinas da vida espiritual como meios de receber sua graça. Quando as Disciplinas se degeneram em lei, elas são usadas para manipular e controlar pessoas. Tomamos ordens explícitas e as usamos para aprisionar outros. O resultado de tal deterioração das Disciplinas Espirituais é orgulho e medo. O orgulho domina porque chegamos a crer que somos o tipo certo de pessoas. O medo domina porque o poder de controlar os outros traz consigo a ansiedade de perder o controle, e a ansiedade de ser controlado por outros. Quando criamos uma lei, temos uma “exterioridade” pela qual podemos julgar quem está a altura e que não está. Quando verdadeiramente cremos que a transformação interior é obra de Deus e não nossa, podemos dar descanso a nossa paixão por endireitar a vida dos outros. Todos pensam em mudar a humanidade e ninguém pensa em mudar a si mesmo. Disciplina na meditacão Há, também, os que acham que a ideia cristã da meditação é sinônima do conceito de meditação centrada na religião Oriental. Em realidade, trata-se de mundos separados. A meditação Oriental é uma tentativa para esvaziar a mente; a meditação cristã é uma tentativa para esvaziar a mente a fim de enchê-la. As duas ideias são radicalmente diferentes. O afastamento da confusão toda que nos cerca é para que tenhamos uma união mais rica com Deus e com os seres humanos. “Esperar em Deus não é ociosidade”, disse Bernardo de Clairvaux, mas trabalho maior que qualquer outro trabalho para quem não estiver habilitado. Os seres humanos parece ter uma tendência perpétua de que alguém fale com Deus por eles. Contentamo-nos em receber a mensagem de segunda mão. No Sinai, o povo clamou a Moisés: “Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos” (Êxodo 20.19). Tal método poupa-nos a necessidade de mudar, pois estar na presença de Deus é mudar. Esta forma é muito conveniente porque ela nos dá a vantagem da respeitabilidade religiosa sem exigir transformação moral. Se estivermos constantemente entusiasmados com atividade frenética, não poderemos estar atentos nos instantes de silêncio interior. Uma mente perseguida e fragmentada por assuntos externos dificilmente está preparada para a meditação. Exercício de como fazer pg 24 a 29 – 5 tiposA meditação não é um ato simples, nem pode ser completada da forma como se completa a construção de uma cadeira. É um modo de vida. Você estará constantemente aprendendo e crescendo à medida que penetra as profundezas interiores. Disciplina da oração A oração verdadeira cria e transforma a vida. “A oração secreta, fervorosa, de fé – jaz à raiz de toda piedade pessoal”, escreve William Carey. Orar é mudar. A oração é a avenida central que Deus usa para transformar-nos. Se não estivermos dispostos a mudar, abandonaremos a oração como característica perceptível de nossas vidas. Os corredores ocasionais não entram subitamente numa maratona olímpica. Eles se preparam e treinam durante muito tempo, e o mesmo deveríamos nós fazer. Se observarmos tal progressão, podemos esperar orar com maior autoridade e êxito espiritual daqui a um ano. Às vezes temos medo de não ter fé suficiente para orar por este filho ou por aquele casamento. Nossos temores deveriam ser sepultados, pois a Bíblia nos diz que os grandes milagres são possíveis pela fé do tamanho de um pequenino grão de mostarda. De modo geral, a coragem para orar a favor de uma pessoa é sinal de fé suficiente. Com frequência o que nos falta não é fé, mas compaixão. Jesus, porém nos ensinou a dirigir-nos como crianças a um pai. Franqueza, honestidade e confiança marcam a comunicação do filho com o pai. Há certa intimidade entre pai e filho com espaço tanto para a seriedade como para a gargalhada. Meister Eckhart observou que “A alma produzirá a pessoa se Deus rir para ela e ela, em retribuição, rir para ele”.   Seu pastor e os cultos de adoração precisam ser banhados em oração. Paulo orava por seu povo; ele pedia ao povo que orasse por ele. C. H. Spurgeon atribuía seu êxito às orações de sua igreja. Frank Laubach dizia a seus auditórios: “Sou muito sensível e sei quando estais orando por mim. Se um de vós me desampara, eu o percebo. Quando orais por mim, sinto um estranho poder. Quando cada pessoa em uma congregação ora intensamente enquanto o pastor prega, acontece um milagre.” Sature os cultos de adoração com suas orações. Visualize o Senhor no alto e sublime, enchendo o santuário com a sua presença.   Nossos músculos de oração precisam ser flexionados um pouco, e uma vez iniciada a corrente sanguínea da intercessão, descobriremos que estamos dispostos a orar.   Não se trata de orar e depois trabalhar, mas oração simultânea com o trabalho. Precedemos, envolvemos e acompanhamos todo o nosso trabalho com oração. Oração e ação tornam-se inseparáveis.   Disciplina do jejum Muitos dos grandes cristãos através da história da igreja jejuaram e deram seu testemunho sobre o valor do jejum; entre eles estavam Martinho Lutero, João Calvino, John

Livro Resumo “O sentido da vida” de Vitor Frankl

No dia 2 de setembro [de 1997] morreu, aos 92 anos, um dos homens realmente grandes deste século. Viktor Emil Frankl, nascido em Viena em 26 de março de 1905, foi grande nas três dimensões em que se pode medir um homem por outro homem: a inteligência, a coragem, o amor ao próximo. Homem de ciência, neurologista e psiquiatra, não foi o estudo que lhe revelou esse sentido. Foi a temível experiência do campo de concentração. Milhões passaram por essa experiência, mas Frankl não emergiu dela carregado de rancor e amargura. A decisão pessoal: Frankl entrou no campo firmemente determinado a conservar a integridade da sua alma, a não deixar que seu espírito fosse abatido pelos carrascos do seu corpo. Os fatos em torno: Frankl observou que, de todos os prisioneiros, os que melhor conservavam o autodomínio e a sanidade eram aqueles que tinham um forte senso de dever, de missão, de obrigação. “O homem, dizia ele, pode suportar tudo, menos a falta de sentido. O sentido da vida simplesmente existe: trata-se apenas de encontrá-lo. EFÁCIO · EDIÇÃO NORTE AMERICANA – de 1984 O escritor e psiquiatra Viktor Frankl costuma perguntar a seus pacientes quando estão sofrendo muitos tormentos grandes e pequenos “Por que não opta pelo suicídio?” É a partir das respostas a esta pergunta que ele encontra, freqüentemente, as linhas centrais da psicoterapia a ser usada. Num caso, a pessoa se agarra ao amor pelos filhos; em outro, há um talento para ser usado, e, num terceiro caso, velhas recordações que vale a pena preservar. Costurar estes débeis filamentos de uma vida semi-destruída e construir com eles, um padrão firme, com um significado e uma responsabilidade – este é o objetivo e o desafio da logoterapia, versão da moderna análise existencial elaborada pelo próprio Dr. Frankl. O pai, a mãe, o irmão e a esposa de Viktor Frankl morreram em campos de concentração ou em crematórios, e exceto sua irmã, toda sua família morreu nos campos de concentração. Como foi que ele – tendo perdido tudo o que era seu, com todos os seus valores destruídos, sofrendo de fome, do frio e da brutalidade, esperando a cada momento a sua exterminação final – conseguiu encarar a vida como algo que valia a pena preservar? Busca de sentido Este livro não trata de fatos e acontecimentos externos, mas de experiências pessoais que milhares de prisioneiros viveram de muitas formas. É a história de um campo de concentração visto de dentro, contada por um dos seus sobreviventes. Não vamos descrever os grandes horrores (já bastante denunciados; embora nem sempre se acredite neles), mas sim as inúmeras pequenas torturas. Seleção ativa e passiva O não-iniciado que olha de fora, sem nunca ter estado num campo de concentração, geralmente tem uma idéia errada da situação num campo destes. Imagina a vida lá dentro de modo sentimental, simplifica a realidade e não tem a menor idéia da feroz luta pela existência, mesmo entre os próprios prisioneiros e justamente nos campos menores. É violenta a luta pelo pão de cada dia e pela preservação e salvação da vida. Luta-se sem dó nem piedade pelos próprios interesses, sejam eles do indivíduo ou do seu grupo mais íntimo de amigos. Existiam prisioneiros que viviam anos a fio em campos de concentração e eram transferidos de um para outro, passando às vezes por dezenas deles. Dentre eles, em geral, somente conseguiam manter-se com vida aqueles que não tinham escrúpulos nessa luta pela preservação da vida e que não hesitavam em usar métodos violentos ou mesmo em trair amigos. Todos nós que escapamos com vida por milhares e milhares de felizes coincidências ou milagres divinos – seja lá como quisermos chamá-los – sabemos e podemos dizer, sem hesitação, que os melhores não voltaram. Outras coisas surpreendentes que se consegue fazer: passar meses ou anos no campo de concentração sem escovar os dentes, e mesmo assim ter uma gengiva em estado melhor que nunca, apesar da considerável deficiência de vitaminas. Ou usar a mesma camisa durante metade de um ano, até ela ficar completamente irreconhecível; não poder lavar-se de forma alguma, nem parcialmente, por estar congelada a água nos canos do lavatório; não ficar com pus nas mãos feridas e sujas de trabalhar na terra (claro, enquanto não houvesse sintomas de congelamento). A apatia e a insensibilidade emocional, o desleixo interior e a indiferença – tudo isso características do que designamos de segunda fase dentro das reações anímicas do recluso no campo de concentração – muito cedo também tornam a vítima insensível aos espancamentos diários e em que se cada hora. Esta ausência de sensibilidade constitui uma couraça sumamente necessária da qual se reveste em tempo a alma dos prisioneiros. A apatia como principal sintoma da segunda fase é um mecanismo necessário de auto-proteção da psique. Reduz-se a percepção da realidade. Toda a atenção e, portanto também os sentimentos se concentram em torno de um único objetivo: pura e simplesmente salvar a vida – a própria e a do outro! Assim se podia ouvir repetidamente os companheiros dizerem quando voltavam do local de trabalho ao campo, à noitinha, numa exclamação bem típica: “Então, passou mais um dia!” Pior ainda era a situação dos doentes que estavam sendo “poupados”, que podiam ficar deitados na barraca e não precisavam deixar o campo para o trabalho externo. Uma vez consumidos os últimos vestígios de gordura no tecido subcutâneo, ficávamos parecendo esqueletos vestidos de pele dos quais pendiam alguns trapos. Dali para frente podíamos observar como o corpo passava a devorar-se a si mesmo. O organismo consumia sua própria proteína, a musculatura ia definhando. Agora o corpo também não apresentava mais resistência. Morria um atrás do outro na comunidade formada por nosso barracão. Cada qual podia calcular com bastante precisão quem seria o próximo e quando seria sua própria vez. Mas o que ocupa o pensamento não são as grandes experiências, e, sim, muitas vezes, um fato corriqueiro, as coisas mais insignificantes de sua vida anterior. Na lembrança nostálgica, elas se apresentam